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Presidente do Equador escapa de tentativa de assassinato durante agenda oficial

A comitiva do presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um ataque nesta terça-feira (7), na província de Cañar, região central do país. O governo classificou a ação como uma tentativa de assassinato contra o chefe de Estado.

Segundo autoridades equatorianas, cinco pessoas foram presas após o episódio. O grupo teria atacado os veículos da caravana presidencial com pedras e disparos de arma de fogo. Imagens que circulam nas redes mostram carros com vidros quebrados e latarias amassadas.

Noboa estava na região para anunciar investimentos de US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 24 milhões) na construção de uma estação de tratamento de água, além de entregar obras de saneamento básico.

A ministra de Energia, María Manzano, condenou o ataque e afirmou que o caso será tratado como crime grave contra o Estado. “Disparar contra o carro do presidente, jogar pedras e danificar o patrimônio público são crimes. Não vamos permitir isso”, declarou.

O governo confirmou que Daniel Noboa não foi ferido e passa bem.

O episódio ocorre em meio a uma onda de protestos no país, após o governo eliminar subsídios e aumentar o preço do diesel — que passou de US$ 1,80 para US$ 2,80 o galão. Os reajustes provocaram bloqueios de estradas e levaram o governo a decretar estado de exceção em várias províncias.

Ainda não há confirmação se o ataque à comitiva presidencial está diretamente ligado aos protestos contra a política de combustíveis.

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