O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, no dia 13 de outubro, do Fórum Mundial da Alimentação, em Roma, Itália, promovido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Durante o evento, Lula participará da cerimônia de abertura e da reunião presencial do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
O convite foi feito pelo diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, em julho, quando o presidente brasileiro foi informado que o Brasil saiu do Mapa da Fome, marco histórico no combate à insegurança alimentar. Está previsto também um encontro bilateral entre Lula e Dongyu durante o Fórum.
Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
O presidente participará da inauguração do espaço da Aliança, que reunirá os mecanismos de apoio para projetos de erradicação da fome e da pobreza, antes de retornar ao Brasil ainda no mesmo dia.
A Aliança Global, proposta pelo Brasil durante sua presidência do G20, busca acelerar ações de combate à fome e reduzir desigualdades, reunindo atualmente cerca de 200 membros, entre países, agências, instituições universitárias e bancos de desenvolvimento. Há 13 pedidos de novos integrantes, incluindo países da África, América Latina, Sudeste Asiático e Oriente Médio.
Alguns dos planos em desenvolvimento incluem:
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Alimentação escolar
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Transferência de renda
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Nutrição materna e infantil
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Apoio à agricultura familiar
Expectativas para a COP30
O governo brasileiro também espera aprovar, durante a COP30, em Belém, uma declaração sobre combate à fome, combate à pobreza e ações climáticas, documento coordenado pela missão brasileira em Nova York e resultado da presidência do Brasil no G20.
O diretor de Projetos de Segurança Alimentar do Itamaraty, Saulo Arantes Ceolin, destacou:
“O texto está praticamente finalizado e será submetido a todos os países. A expectativa é avançar de forma concreta no combate à fome e à pobreza global.”
Com a participação de Lula, o Brasil reforça seu protagonismo internacional na luta contra a fome, integrando políticas de desenvolvimento social, segurança alimentar e redução de desigualdades.
