O ministro Edson Fachin tomou posse, na última sexta-feira (26), como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para um mandato de dois anos. Ele sucede Luís Roberto Barroso, que encerrou sua gestão à frente da Corte. O novo vice-presidente é o ministro Alexandre de Moraes.
A escolha de Fachin já havia sido definida no mês passado, em eleição simbólica, seguindo o critério de antiguidade estabelecido pelo regimento interno do STF. Até então, ele ocupava a vice-presidência.
Solenidade sem festa
A cerimônia de posse ocorreu às 16h e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, além dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), entre outras autoridades.
Fachin dispensou a tradicional festa de posse, custeada por associações de magistrados, reforçando seu perfil mais discreto e contido.
Prioridades
De acordo com pessoas próximas, o novo presidente do STF deve manter distância de polêmicas políticas e focar na condução de julgamentos de grande relevância social.
Na próxima quarta-feira (1º), Fachin conduzirá sua primeira sessão como presidente, que terá em pauta o julgamento sobre o vínculo empregatício de motoristas e entregadores de aplicativos — um caso que pode redefinir as regras da chamada “uberização” no Brasil.
