Histórias de Marias: Madre Teresa de Calcutá, a mãe dos pobres

Começamos nossa coluna Histórias de Marias com uma mulher cuja vida é sinônimo de compaixão, entrega e humanidade: Madre Teresa de Calcutá. Nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, em 1910, na Macedônia, ela cedo percebeu que seu destino estava além de sua terra natal. Sua missão seria ir ao encontro dos que mais precisavam, oferecendo não apenas alimento, mas também amizade e amor.
Desde jovem, Agnes sentiu o chamado religioso e ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, onde fez votos de pobreza, castidade e obediência. Mas foi em Calcutá, na Índia, que sua vocação ganhou o mundo. Ali, entre os mais pobres e abandonados, ela construiu um legado de humanidade e esperança, transformando vidas de milhares de pessoas.
Seu trabalho incansável e sua dedicação aos que não tinham nada lhe valeram reconhecimento internacional. Em 1979, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, mas sempre com humildade dizia que o maior prêmio era ver o sorriso de quem ela ajudava.
Madre Teresa nos lembra que a grandeza de uma vida está na generosidade com o próximo. Sua beatificação, em 2003, e canonização, em 2016, apenas formalizaram o que o mundo já sabia: que ela era, de fato, uma mulher extraordinária, uma Maria que escolheu servir aos mais vulneráveis e ensinar, pelo exemplo, o poder do amor ao próximo.
Nesta coluna, vamos celebrar mulheres como ela: inspiradoras, fortes e generosas. Mulheres que, cada uma à sua maneira, mostram que é possível transformar vidas e deixar um legado de luz e coragem.